segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Capítulo 1 - Doom


O anão desequilibrou-se e o imenso troll aproveitou para prendê-lo com o pé. O pé do troll cobria praticamente todo o corpo de Doom, o martelo da morte, anão desertor de seu povo, que apesar do nome, usava um machado. Abandonara as minas de Stonebridge há muitos anos para juntar-se a um grupo de aventureiros e viver de seus atos heróicos, para desprezo de sua espécie e de Gillibran, regente de Stonebridge. Se Gillibran o visse agora, seria a maior vergonha de sua vida.
Olhando da altura do chão, Doom viu o seu grupo: Heodred caído aos pés do troll; Kurt preso por tentáculos de pedra e Drix, a elfa negra presa por barras de ferro (o que até lhe proporcionou um pequeno prazer, é verdade).
Doom pensou que não podia terminar assim, não foi para isso que ele deixou seu povo, não era assim que deveria morrer. Aos pés de um nojento troll, após matar mais de 30 goblins. Juntou todas suas forças e fez a única coisa ao seu alcance: Empurrou a unha do dedo maior do troll com tanta força que a arrancou. O troll nunca havia sentido tanta dor. Retirou o pé e deu chance ao anão para recuperar seu machado.
Como se combinado, todos os outros resolveram usar suas últimas reservas de energia para investir contra o troll. Heodred, ou Dred como era chamado por seus amigos foi se arrastando em direção a jaula que prendia Drix. Este, amarrou uma de suas últimas flechas e jogou para alcançar seu arco. Conseguiu. Kurt, o mago, pôs fogo no material de lama e areia que o prendia. Dred chegou e Kurt o livrou com uma de suas flechas. Após ser liberto, foi até o mago e destruiu a lama agora quase transformada em pedra, pelo fogo.
Enquanto isso, Doom foi para cima do troll, e aproveitando-se da dor que a criatura ainda sentia, cortou sua perna, fazendo-o cair morto.
Todos se olharam e perceberam a realidade: haviam coseguido entrar no covil do grupo de goblinóides que haviam saqueado o castelo de Salamonis e roubado o Tridente de Cristal. Agora era só devolver o Tridente e ir comemorar na taverna mais próxima, ouvindo canções dos bardos sobre o feito.

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